quarta-feira, 30 de novembro de 2016

TODAY'S FEATURED PICTURE @ WIKIPEDIA - 30/11/16

Self-Portrait with a Friend is a painting by the Italian High Renaissance painter Raphael that dates to 1518–1520 and is held in the Louvre Museum of Paris, France. It is generally held to depict the painter (left) with an unidentified friend; suggestions for the other sitter's identity include Polidoro da Caravaggio, Giulio Romano, and Giovanni Battista Branconio.

Painting: Raphael

MIRROR

BRAINSTORM

toda essa

grande
movimentação

de uma massa
cinzenta

é um informe

que
precede

o brainstorm

EVENTO: SLAM DO 13 @ TERMINAL SANTO AMARO - 05/12/16

É jovens padawans, essa segunda-feira será quente, mas muito quente. porque chegou a hora de conhecermos as pessoínhas pimponas e bacanas que irão representar o slam do 13 no slam br bicho.
cola cum nóize que o bagulho vai ser loko.

Finalistas:

13inho

daniel lobo
daniel brito
gustavo duende
lews barbosa
mariana felix
renato kolla
richard pereira
whiron menezes

13ÃO

BRUNO MARSELHA
DANIEL GTR
HENRIQUE MARQUES
INGRID MARTINS
MANO MONEYS
MARIANA FELIX
MEL DUARTE
MENSAGEIRO
PATRICIA MEIRA
TAWANE TEODORO


GALERIA MARGINAL #82

Artista: Carl Schweninger, Jr. (1854-1903)



ANTIGR1F3 #22

(Segunda) camiseta inspirada no Milo do Descendents, criada em cima de uma imagem do Bart Simpson.


PRESENTE DE INSULTOS

Certa vez existiu um grande guerreiro. Ainda que muito velho, ele ainda era capaz de derrotar qualquer desafiante. Sua reputação estendeu-se longe e amplamente através do país e muitos estudantes reuniam-se para estudar sob sua orientação.

Um dia um infame jovem guerreiro chegou à vila. Ele estava determinado a ser o primeiro homem a derrotar o grande mestre. Junto à sua força, ele possuía uma habilidade fantástica em perceber e explorar qualquer fraqueza em seu oponente, ofendendo-o até que a este perdesse a concentração. Ele esperaria então que seu oponente fizesse o primeiro movimento, e assim revelando sua fraqueza, e então atacaria com uma força impiedosa e velocidade de um raio. Ninguém jamais havia resistido em um duelo contra ele além do primeiro movimento.

Contra todas as advertências de seus preocupados estudantes, o velho mestre alegremente aceitou o desafio do jovem guerreiro.

Quando os dois se posicionaram para a luta, o jovem guerreiro começou a lançar insultos ao velho mestre. Ele jogava terra e cuspia em sua face. Por horas ele verbalmente ofendeu o mestre com todo o tipo de insulto e maldição conhecidos pela humanidade. 

Mas o velho guerreiro meramente ficou parado ali, calmamente.

Finalmente, o jovem guerreiro finalmente ficou exausto.

Percebendo que tinha sido derrotado, ele fugiu vergonhosamente.

Um tanto desapontados por não terem visto seu mestre lutar contra o insolente, os estudantes aproximaram-se e lhe perguntaram:

"Como o senhor pôde suportar tantos insultos e indignidades?

Como conseguiu derrotá-lo sem ao menos se mover?"

"Se alguém vem para lhe dar um presente e você não o aceita," o mestre replicou, "para quem retorna este presente?"

SARAU DO GRAJAÚ - 26/11/16

Sarau do Grajaú fazendo sua festa bonita junto a comunidade! 2016 foi muito rico para a poesia! Criamos, nos conhecemos e produzimos demais! Agradecimento a todos que nos ajudaram a criar e manter esse coletivo tão atento e verdadeiro para a poesia! Agradecimento especial a Dona Nilde que acreditou e nos acolheu em seu bar com muito carinho. Agradecimento a Luiz Cassanti que nos ajuda muito na produção e organização do espaço. Obrigado a Élio Camalle, que despencou lá do outro lado do mundo e trouxe todo o seu swing, violão, sangue e poesia! Obrigado a Johnny Nogueira e Daniel Brito, eternos parceiros desse sonho bonito que não me deixa acordar. Obrigado a Edilene Santos, pois sem ela não haveria poesia! Obrigado a todos!























AARON KUEHN ART

Conheci o trabalho dele por meio da postagem do caligrama dos ossos humanos em uma página de Biologia do Facebook.

* * *

AARON KUEHN is an American graphic artist, printmaker, and designer/fabricator. His work includes the Bicycle Typogram and Skeleton Typogram - complex systems depicted entirely typographically using only the names of their parts.

Aaron synthesizes traditional graphic art, technical drawing, and specialized custom typefaces to articulate at-a-glance comprehensive visualizations. Modulating written words with contextually meaningful meta-data, Aaron heals the phonetic-ideographic language fracture which divides human cognition. Linguistic scholars propose that increased comprehension bandwidths possible with this visual-verbal language will lead to a new era of communal intelligence and multi-dimensional thought.







terça-feira, 29 de novembro de 2016

TODAY'S FEATURED PICTURE @ WIKIPEDIA - 29/11/16

A barn owl (Tyto alba) returning to its falconer's hand. Owls are relatively uncommon in falconry compared to hawks and falcons, and training them is considered difficult.

Photograph: Carlos Delgado

FRAGILIDADE

o choque
existencial

revela

a fragilidade
da vida

um vidro
delicado

não há nada
que o blinda

[Fazendo uma referência à todas as pessoas próximas que eu perdi e à recente tragédia que acometeu a equipe do Chapecoence.]

EVENTO: LANÇAMENTO CÓDIGO REVISTA @ CENTRO CULTURAL SÃO PAULO - 06/12/16

Lançamento de CÓDIGO REVISTA, projeto de digitalização e publicação online dos doze números da revista Código, editados de 1974 a 1990 por Erthos Albino de Souza. A partir de seu conteúdo, foi construído www.codigorevista.org, uma plataforma para pesquisas artísticas, históricas e bibliográficas e para livre (trans)criação.

Apresentação do projeto/site e mesa aberta com os poetas participantes da revista, estão confirmados Augusto de Campos, principal colaborador da revista, e Antônio Risério, que coeditou com Erthos as edições de número 1, 2 e 5.

Local: Sala Lima Barreto, Centro Cultural São Paulo
Horário: das 19h30 às 22h


Código Revista é projeto e pesquisa de Ariane Stolfi, Bruno Schiavo, Daniel Scandurra, Gabriel Kerhart, João Reynaldo Paiva Costa com apoio do Rumos Itaú Cultural.


Sobre a Revista Código:

Editada em Salvador-BA, Código pôs em circulação material poético, gráfico, literário, de caráter experimental e crítico, e de ímpeto equivalente ao das revistas Noigandres, Invenção, Navilouca, Pólem, Bahia Invenção, Muda, Através, Artéria, entre diversas que marcam os desenvolvimentos das artes e das letras no Brasil. Código acolheu produção que não encontraria guarida em publicações convencionais e agregou poetas e artistas como Augusto de Campos, Décio Pignatari, Haroldo de Campos, José Lino Grünewald, Julio Plaza, Regina Silveira, Waly Salomão, Júlio Bressane, Lenora de Barros, Alice Ruiz, Pedro Xisto, entre muitos outros. É uma das revistas “nanicas”, seguindo o termo de Paulo Leminski em referência às publicações alternativas dos anos 1970, de circulação muito restrita e grandemente amparadas no ânimo colaborativo de seus participantes. Sua qualidade de produção independente foi garantida por Erthos Albino de Souza, que a financiava integralmente; este, além de relevante poeta e pesquisador – sendo co-responsável por recuperar as obras de Joaquim de Sousândrade, Pedro Kilkerry, e de Patrícia Galvão, a Pagu –, concebeu alguns dos primeiros poemas e peças gráficas realizados por meio do computador, e é assim um pioneiro da arte digital no mundo. Nas páginas de Código encontramos uma continuidade das pesquisas da Poesia concreta ampliando-se para as formas e linguagens da fotografia, do vídeo, da cultura urbana, dos quadrinhos e do computador.


EVENTO: AS IDEIAS CONCRETAS @ CASA DAS ROSAS - 01/12/16

De 1/12/2016 a 28/02/2017
Curadoria: Julio Mendonça e Reynaldo Damazio
Abertura: 1º de dezembro de 2016

Com a realização da I Exposição Nacional de Arte Concreta, em dezembro de 1956, no Museu de Arte Moderna em São Paulo, poetas brasileiros, em sintonia com o poeta suíço-boliviano Eugen Gomringer, inauguraram o último grande movimento de vanguarda estética do século XX. Denominado poesia concreta por seus idealizadores, os irmãos Augusto e Haroldo de Campos e Décio Pignatari, o propósito do movimento era ampliar a ideia do que é poesia, retirá-la do âmbito exclusivamente literário e potencializar e integrar, nela, os aspectos físicos/concretos do palavras (verbivocovisual). 

As reações na época foram polêmicas e apaixonadas. Dizia-se que a poesia concreta, ao afirmar o fim do ciclo histórico do verso, resultava numa arte decorativa e que transformava o processo de criação numa experiência fria e cerebral. Em diálogo com outras formas de expressão artística, como cinema, artes plásticas, música experimental, performance, arquitetura e design, a poesia concreta passou por várias transformações nas décadas seguintes – inclusive identificando-se por outros nomes como “poesia visual” ou “poesia intersemiótica” – e ampliou os horizontes do poema para além da página e do livro tradicional; estabeleceu diálogos com o espaço urbano e nele interveio utilizando recursos das novas tecnologias (computação gráfica, holografia), e conquistou interlocutores em todo o mundo. 

As ideias lançadas pelo movimento de poesia concreta há 60 anos e apresentadas nesta exposição continuam vivas, instigantes e estimulando outras experimentações com a linguagem poética, como o visitante poderá constatar nos quatro núcleos expositivos. É muito interessante atentar para a potencialidade permanente dessa poesia num tempo como o nosso, marcado pela constante renovação de recursos tecnológicos e com horizontes mais amplos.

20h: POCKET SHOW MÚSICA PARA POESIA CONCRETA
Com: Cid Campos e Felipe Ávila

Cid Campos, juntamente com o guitarrista Felipe Ávila, apresentará algumas de suas composições feitas para poemas de Haroldo e Augusto de Campos, Décio Pignatari, Ronaldo Azeredo e José Lino Grünewald, entre elas: Crisantempo, Sem saída, Life, Apertar o cinto e A água.


RECHEIO

biscoito
ou bolacha

não me importa
o termo

entre a vida
e a morte

o importante
é o recheio

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Test yourself!


SUPERINTERESSANTE - DEUS, A CIÊNCIA E EU, STEPHEN HAWKING

Uma das grandes raridades que encontrei no Estante Virtual recentemente. Para se ter uma noção, esta revista é de agosto de 1993. Eu nasci em janeiro de 1993.

Obs.: Apenas a matéria sobre o Stephen Hawking está digitalizada.


GALERIA MARGINAL #81

Artista: Carl Fredrik Aagard (1833-1895)