domingo, 30 de março de 2014

TODA MAFALDA - QUINO

Excelente livro com tirinhas da turma da Mafalda, que fazem diversas críticas sociais utilizando várias sátiras, as quais nos fazem refletir sobre o mundo e as relações sociais.


V FOR VENDETTA - ALAN MOORE & DAVID LLOYD

Quadrinho escrito e ilustrado pelos grandes artistas Alan Moore & David Lloyd e lançado em 1988. Foi inspiração para as filmagens do filme V de Vingança (2006).

Sinopse: Num futuro próximo a Inglaterra é dominada por um regime fascista, após uma guerra atômica de pequenas proporções. As liberdades individuais são suprimidas e as pessoas vivem condicionadas e servis. Neste ambiente surge "V", um misterioso personagem que ataca o sistema e realiza atos de sabotagem. Vestido como Guy Fawkes, histórico personagem britânico, e com uma máscara que lhe esconde totalmente as feições e emoções, o enigmático "V" segue realizando atos que muitas vezes parecem indicar uma vingança bem calculada.


INTERVENÇÃO #1

Ponto de ônibus @ Vila Olímpia - São Paulo - SP

quinta-feira, 27 de março de 2014

APATIA?

Zenão de Cítio, 333 a.C — 263 a.C.


Via Filósofos Obscenos

ARTIVISMO

Artivismo é o nome dado a ações sociais e políticas, produzidas por pessoas ou coletivos, que se valem de estratégias artísticas, estéticas ou simbólicas para amplificar, sensibilizar e problematizar, para a sociedade, causas e reivindicações sociais.

Artivista é o nome dado ao artista que faz da arte a sua forma de ativismo. O artivista encontra na arte um convite à militância, seja ela política, ecológica, social ou espiritual, expressando através da literatura, pintura, escultura, teatro, cinema, música, performance os seus pontos de vista e leituras sobre a vida e o mundo. Muitas vezes o artivista se encontra inserido na arte de rua ou arte urbana, fazendo uso de espaços públicos, como praças, calçadas, muros, passarelas, pontes, e espaços privados, como outdoors de publicidade, metrôs e cabines telefônicas, para deixar sua mensagem. Registros do artivismo também podem ser encontrados nos meios eletrônicos de comunicação, como rádio, televisão e internet.

INTERVENÇÃO

A noção de intervenção é empregada, no campo das artes, com múltiplos sentidos, não havendo uma única definição para o termo.

Na área de urbanismo e arquitetura, as intervenções urbanas designam programas e projetos que visam à reestruturação, requalificação ou reabilitação funcional e simbólica de regiões ou edificações de uma cidade. A intervenção se dá, assim, sobre uma realidade preexistente, que possui características e configurações específicas, com o objetivo de retomar, alterar ou acrescentar novos usos, funções e propriedades e promover a apropriação da população daquele determinado espaço. Algumas intervenções urbanísticas são planejadas com o intuito de restauração ou requalificação de espaços públicos, como as conhecidas revitalizações de centros históricos, outras objetivam transformações nas dinâmicas socioespaciais, redefinindo funções e projetando novos atributos.


Como prática artística no espaço urbano, a intervenção pode ser considerada uma vertente da arte urbana, ambiental ou pública, direcionada a interferir sobre uma dada situação para promover alguma transformação ou reação, no plano físico, intelectual ou sensorial. Trabalhos de intervenção podem ocorrer em áreas externas ou no interior de edifícios.

O termo intervenção é também usado para qualificar o procedimento de promover interferências em imagens, fotografias, objetos ou obras de arte preexistentes. Intervenção, nesse caso, possui um sentido semelhante à apropriação, contribuição, manipulação, interferência. Colagens, assemblages, montagens, fotografias e desenhos são trabalhos que freqüentemente se valem desse tipo de procedimento.

Os projetos de intervenção são um dos caminhos explorados por um universo bastante diverso de artistas interessados em se aproximar da vida cotidiana, se inserir no tecido social, abrir novas frentes de atuação e visibilidade para os trabalhos de arte fora dos espaços consagrados de atuação, torná-la mais acessível ao público e desestabilizadora e menos mercantilizada e musealizada. Tal tendência, marcante da arte contemporânea, é geradora de uma multiplicidade de experimentações artísticas, pesquisas e propostas conceituais baseadas em questões ligadas às linguagens artísticas, ao circuito da arte ou ao contexto sociopolítico.

As linguagens, técnicas e táticas empregadas nesses trabalhos são bastante heterogêneas. Intervenções podem ser ações efêmeras, eventos participativos em espaços abertos, trabalhos que convidam à interação com o público; inserções na paisagem; ocupações de edifícios ou áreas livres, envolvendo oficinas e debates; performances; instalações; vídeos; trabalhos que se valem de estratégias do campo das artes cênicas para criar uma determinada cena, situação ou relação entre as pessoas, ou da comunicação e da publicidade, como panfletos, cartazes, adesivos (stickers), lambe-lambes; interferências em placas de sinalização de trânsito ou materiais publicitários, diretamente, ou apropriação desses códigos para criação de uma outra linguagem; manifestações de arte de rua, como o graffiti.


Diferentes trabalhos de arte podem ser qualificados como intervenção, não havendo, portanto, uma categorização única ou fronteiras rígidas que a separem da instalação, land art, site specific, performance, arte postal, arte xerox, mas sim uma confluência entre as tendências.Tomando o significado do vocábulo intervenção - como ação sobre algo, que acarreta reações diretas ou indiretas; ato de se envolver em uma situação, para evitar ou incentivar que algo aconteça; alteração do estabelecido; interação, intermediação, interferência, incisão, contribuição - podemos destacar alguns aspectos que singularizam essa forma de arte: a relação entre a obra e o meio (espaço e público), a ação imediata sobre determinado tempo e lugar, o intuito de provocar reações e transformações no comportamento, concepções e percepções dos indivíduos, um componente de subversão ou questionamento das normas sociais, o engajamento com proposições políticas ou problemas sociais, a interrupção do curso normal das coisas através da surpresa, do humor, da ironia, da crítica, do estranhamento. A reversibilidade de sua implantação na paisagem, seu caráter efêmero, é outra características das intervenções.

Algumas referências teóricas importantes para essa forma de expressão artística são o movimento situacionista e a fenomenologia, e, entre os movimentos estéticos, o dadaísmo, o minimalismo, a arte povera e a arte conceitual. No plano internacional, entre as diversas práticas artísticas que podem ser identificadas com intervenções estão trabalhos de artistas bastante diferentes, como Richard Long (1945), Christo (1935), Richard Serra (1936) e Gordon Matta-Clark (1943-1978). No contexto brasileiro, alguns trabalhos de artistas como Flávio de Carvalho (1899-1973), Hélio Oiticica (1937-1980), Lygia Clark (1920-1988), Cildo Meireles (1948), Artur Barrio (1945), Paulo Bruscky (1949), grupo 3nós3, Dante Velloni (1954), podem ser considerados precursores das intervenções.


Como prática artística, as intervenções se consolidam no Brasil nos anos 1970, com propostas de grupos de artistas como o 3nós3, Viajou sem passaporte e Manga Rosa, que tomaram a cidade como campo de investigação e procuraram expandir o circuito de arte e a noção de obra de arte. Tais ações consistiam geralmente na introdução de elementos estranhos em situações cotidianas, com o objetivo de alterar a ordem habitual e buscar uma comunicação mais direta com o público.

No decorrer dos anos 1990 despontam intervenções orientadas por novas estratégias, trabalhos que mantêm em comum com os realizados em períodos anteriores a procura por alternativas aos circuitos oficiais e em atingir diretamente o público, mas que possuem um caráter marcadamente engajado, voltado a interferir numa situação dada para alterar seu resultado, numa tendência geral conhecida como artivismo. Tais projetos artísticos, geralmente empreendidos por coletivos de artistas existentes nas principais capitais do país, com freqüência se ligam a movimentos sociais ou comunitários, a iniciativas de organizações governamentais ou causas internacionais, como a diminuição da poluição e a crítica à globalização e ao neoliberalismo.

Diversas intervenções artísticas se concretizam sem licença para serem realizadas, por vezes ilicitamente. Tornam-se cada vez mais comuns as intervenções desenvolvidas com a aprovação institucional ou como encomendas especialmente projetadas para um determinado local, financiadas por uma instituição ou instância pública. Estas geralmente ocorrem no interior de museus, centros culturais ou galerias, espaço no qual o artista introduz elementos e materiais imprevistos, ou dispõe objetos corriqueiros, num arranjo inusitado, desvirtuando sua funcionalidade e provocando um estranhamento nos visitantes.


quarta-feira, 26 de março de 2014

O QUE SÃO ZINES?

Zines ou Fanzines são um meio de comunicação independente, feitos por adeptos de determinadas subculturas, englobando todo tipo de temas: poesia marginal, música, feminismo, vegetarianismo, veganismo, cinema, jogos de computador, vídeo-games e qualquer outro tema que a imprensa oficial não trata com profundidade, e assume usualmente, mas não necessariamente, uma determinada postura política. 

São geralmente xerocados ou mimeografados e trocados entre pessoas em eventos ou distribuídos gratuitamente.

Seu uso foi marcante na Europa, especialmente na França, durante os movimentos de contra-cultura, de 1968. Graças a vários movimentos, os fanzines são uma ferramenta amplamente difundida de comunicação impressa de baixos custos. No Brasil, desde a década de 1980 até hoje, os "zines" se converteram no meio de veiculação de idéias mais usado por punks e anarquistas.

Atualmente, os zines também têm servido de suporte para a divulgação de arte, cujas publicações são produzidas pelos próprios artistas, geralmente de forma artesanal, em pequenas quantidades, que aproximam o público de forma íntima com a arte, que criam redes de pessoas e fomentam a criatividade dessa nova geração de artistas.

UMA REFLEXÃO SOBRE ALMA E CONSCIÊNCIA

Uma vez ouvi falar que um corpo sem uma alma é uma casca vazia. Bom, quem me conhece sabe que eu sou cético em relação às questões de existência de divindades e afins. Penso que a nossa consciência é o que nos torna hábeis para perceber o mundo a nossa volta.

Portanto, para mim, sem consciência, sem vida. E por consciência, penso que ela é a relação de todos os nossos sentidos, reações físico-químicas e conexões neurais.

Agora, partindo da ideia de que um corpo sem uma alma é uma casca vazia, suponhamos que uma pessoa sofra de problemas neurológicos graves e toma remédios para se manter viva e sã. Então, ela estaria tomando o remédio para curar a alma? Ou tomando o remédio para regular as reações físico-químicas, as percepções e suprimir os problemas neurológicos que afetam seu corpo?

O PESSIMISTA

Arthur Schopenhauer, 1788 — 1860



Via Filósofos Obscenos

terça-feira, 25 de março de 2014

SÓ SEI QUE NADA SEI

Sócrates, 469 a.C — 399 a.C


Via Filósofos Obscenos

AS SOMBRAS DA VIDA

Quadrinho no qual o genial Maurício de Sousa ilustra a Alegoria da Caverna de Platão*:





* O MITO DA CAVERNA *

O mito ou “Alegoria” da caverna é uma das passagens mais clássicas da história da Filosofia, sendo parte constituinte do livro VI de “A República” onde Platão discute sobre teoria do conhecimento, linguagem e educação na formação do Estado ideal.

A narrativa expressa dramaticamente a imagem de prisioneiros que desde o nascimento são acorrentados no interior de uma caverna de modo que olhem somente para uma parede iluminada por uma fogueira. Essa, ilumina um palco onde estátuas dos seres como homem, planta, animais etc. são manipuladas, como que representando o cotidiano desses seres. No entanto, as sombras das estátuas são projetadas na parede, sendo a única imagem que aqueles prisioneiros conseguem enxergar. Com o correr do tempo, os homens dão nomes a essas sombras (tal como nós damos às coisas) e também à regularidade de aparições destas. Os prisioneiros fazem, inclusive, torneios para se gabarem, se vangloriarem a quem acertar as corretas denominações e regularidades.
Imaginemos agora que um destes prisioneiros é forçado a sair das amarras e vasculhar o interior da caverna. Ele veria que o que permitia a visão era a fogueira e que na verdade, os seres reais eram as estátuas e não as sombras. Perceberia que passou a vida inteira julgando apenas sombras e ilusões, desconhecendo a verdade, isto é, estando afastado da verdadeira realidade. Mas imaginemos ainda que esse mesmo prisioneiro fosse arrastado para fora da caverna. Ao sair, a luz do sol ofuscaria sua visão imediatamente e só depois de muito habituar-se com a nova realidade, poderia voltar a enxergar as maravilhas dos seres fora da caverna. Não demoraria a perceber que aqueles seres tinham mais qualidades do que as sombras e as estátuas, sendo, portanto, mais reais. Significa dizer que ele poderia contemplar a verdadeira realidade, os seres como são em si mesmos. Não teria dificuldades em perceber que o Sol é a fonte da luz que o faz ver o real, bem como é desta fonte que provém toda existência (os ciclos de nascimento, do tempo, o calor que aquece etc.).

Maravilhado com esse novo mundo e com o conhecimento que então passara a ter da realidade, esse ex-prisioneiro lembrar-se-ia de seus antigos amigos no interior da caverna e da vida que lá levavam. Imediatamente, sentiria pena deles, da escuridão em que estavam envoltos e desceria à caverna para lhes contar o novo mundo que descobriu. No entanto, como os ainda prisioneiros não conseguem vislumbrar senão a realidade que presenciam, vão debochar do seu colega liberto, dizendo-lhe que está louco e que se não parasse com suas maluquices acabariam por matá-lo.

Este modo de contar as coisas tem o seu significado: os prisioneiros somos nós que, segundo nossas tradições diferentes, hábitos diferentes, culturas diferentes, estamos acostumados com as noções sem que delas reflitamos para fazer juízos corretos, mas apenas acreditamos e usamos como nos foi transmitido. A caverna é o mundo ao nosso redor, físico, sensível em que as imagens prevalecem sobre os conceitos, formando em nós opiniões por vezes errôneas e equivocadas, (pré-conceitos, pré-juízos). Quando começamos a descobrir a verdade, temos dificuldade para entender e apanhar o real (ofuscamento da visão ao sair da caverna) e para isso, precisamos nos esforçar, estudar, aprender, querer saber. O mundo fora da caverna representa o mundo real, que para Platão é o mundo inteligível por possuir Formas ou Ideias que guardam consigo uma identidade indestrutível e imóvel, garantindo o conhecimento dos seres sensíveis. O inteligível é o reino das matemáticas que são o modo como apreendemos o mundo e construímos o saber humano. A descida é a vontade ou a obrigação moral que o homem esclarecido tem de ajudar os seus semelhantes a saírem do mundo da ignorância e do mal para construírem um mundo (Estado) mais justo, com sabedoria. O Sol representa a Ideia suprema de Bem, ente supremo que governa o inteligível, permite ao homem conhecer e de onde deriva toda a realidade (o cristianismo o confundiu com Deus).

Portanto, a alegoria da caverna é um modo de contar imageticamente o que conceitualmente os homens teriam dificuldade para entenderem, já que, pela própria narrativa, o sábio nem sempre se faz ouvir pela maioria ignorante.

Por João Francisco P. Cabral
Colaborador Brasil Escola
Graduado em Filosofia pela Universidade Federal de Uberlândia - UFU
Mestrando em Filosofia pela Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP

WALL AND PIECE - BANKSY

Banksy é o pseudônimo de um grafiteiro, pintor, ativista político e diretor de cinema inglês. Sua arte de rua satírica e subversiva combina humor negro e graffiti feito com uma distinta técnica de estêncil. Seus trabalhos de comentários sociais e políticos podem ser encontrados em ruas, muros e pontes de cidades por todo o mundo. O trabalho de Banksy nasceu da cena alternativa de Bristol, e envolveu colaborações com outros artistas e músicos. De acordo com o designer gráfico e autor Tristan Manco, Banksy nasceu em 1974 em Bristol (Inglaterra), onde também foi criado. Filho de um técnico de fotocopiadora, começou como açougueiro mas se envolveu com graffiti durante o grande boom de aerosol em Bristol no fim da década de 1980. Observadores notaram que seu estilo é muito similar à Bleck le Rat, que começou a trabalhar com estênceis em 1981 em Paris, e à campanha de graffiti feita pela banda anarco-punk Crass no sistema de tubulação de Londres no fim da década de 70.Conhecido pelo seu desprezo pelo governo que rotula graffiti como vandalismo, Banksy expõe sua arte em locais públicos como paredes e ruas, e chega a usar objetos para expô-las. Banksy não vende seus trabalhos diretamente, no entanto, sabe-se que leiloeiros de arte tentaram vender alguns de seus graffitis nos locais em que foram feitos e deixaram o problema de como remover o desenho nas mãos dos compradores. O primeiro filme de Banksy, ‘Exit Through the Gift Shop’, teve sua estreia no Festival de Filmes de Sundance. Foi oficialmente lançado no Reino Unido no dia 5 de março de 2010 e em janeiro de 2011 foi nomeado para o Oscar de Melhor Documentário.


Obras

Suas obras são carregadas de conteúdo social expondo claramente uma total aversão aos conceitos de autoridade e poder. Em telas e murais faz suas críticas, normalmente sociais, mas também comportamentais e políticas, de forma agressiva e sarcástica, provocando em seus observadores, quase sempre, uma sensação de concordância e de identidade. Apesar de não fazer caricaturas ou obras humorísticas, não raro, a primeira reação de um observador frente a uma de suas obras será o riso. Espontâneo, involuntário e sincero, assim como suas obras.


Mural Apagado

Um grande mural do "artista guerrilheiro" Banksy foi coberto de tinta por funcionários contratados pela prefeitura da cidade britânica de Bristol para lidar com pichação. O trabalho artístico, com pouco mais de 7 metros de comprimento e que ficava em um muro ao lado de oficinas na cidade, foi coberto com uma grossa camada de tinta preta. O conselho municipal de Bristol disse que quer que o erro seja investigado e determinou a preservação de todas as obras de Banksy na cidade. Em consequência deste engano, alguém pichou as palavras "wot no Banksy?" (que poderia ser traduzido como "o quê, sem Banksy?") por cima da tinta preta.

O mural, um dos primeiros trabalhos de Bansky, apresentava uma coleção de formas azuis, com o traço que é sua marca registrada. Há outros grafites dele em uma ponte ferroviária na mesma cidade. Gary Hopkins, do conselho municipal de Bristol, disse que os funcionários da empresa contratada, Nordic, receberam a incumbência de apagar uma pichação ao lado da obra de Banksy, mas se enganaram e cobriram os traços do artista. "Nós teremos que tomar providências contra a empresa, porque o conselho municipal não deu instruções para a remoção de nenhum trabalho de Banksy.

Estamos cientes de que ele é bastante valioso e temos instruções específicas para que nenhum mural de Banksy seja removido", afirmou. A Nordic e o artista não se pronunciaram sobre o assunto. Algumas das obras de Bansky alcançaram preços altos entre colecionadores. Em fevereiro, uma imagem de aposentados jogando boliche com bombas foi vendida pelo equivalente a quase US$ 200 mil, um recorde para o artista. Mas a galeria Lazarides, em Londres, que vende seu trabalho, disse que seria um erro colocar um preço no antigo mural de Bristol pois isto poderia ser uma tentação para pessoas que poderiam removê-lo.


Mês de Banksy em Nova York

Durante o mês de outubro de 2013, Banksy esteve em Nova York e realizou uma série de trabalhos pelas ruas da cidade. Todas as suas intervenções foram divulgadas e um site e acabaram atraindo a atenção de moradores e turistas. Dentre alguns dos trabalhos se destacaram uma crítica à construção do One World Trade Center, uma escultura de um Ronald McDonald mal-humorado usando um enorme sapato vermelho que era engraxado por um jovem humano e um caminhão que estava repleto de bichos de pelúcia que choravam e gritavam simbolizando animais indo para o abate.


Exit through the gift shop

O documentário sobre arte urbana Exit Through the Gift Shop, foi o primeiro filme de Banksy, tendo sua estreia mundial no Festival de Filmes de Sundance, sendo lançado no Reino Unido no dia 5 de março de 2010. No ano seguinte, foi um dos indicados ao Oscar de Melhor Documentário.
O filme, que apresenta a transformação de um documentarista francês chamado Thierry Guetta em um fenômeno da arte urbana, Mr. Brainwash, foi apontado como uma fraude pela mídia internacional . Ainda assim, o filme foi aclamado por suas inovações na forma, e por trazer flagras de diversos artistas do graffiti fazendo suas obras, entre eles o próprio Banksy e o francês Invader.


SUPERINTERESSANTE - O GUIA DA FILOSOFIA

Esta revista sintetiza as ideias de diversos pensadores no decorrer da história.


segunda-feira, 24 de março de 2014

RELEVAR

QUEM ESCREVE
EM PROSA,
POEMAS,
E EXPLORA
OS FONEMAS,
OS PENSAMENTOS
REVELA
E A EXISTÊNCIA
RELEVA.

MARGINAL

POESIA MARGINAL,
VERSOS DAS RUAS,
EXPONDO A SITUAÇÃO REAL,
SEM FIRULAS.

Arte: Mundano

DOGMATISMO

NÃO AO DOGMATISMO!
ABISMO DO NÃO-PENSAR.
ACEITAR IDEIAS
SEM QUESTIONAR?
NEM PENSAR!
SENSO CRÍTICO PARA
FORMAR UM IDEÁRIO
É NECESSÁRIO.

INSTITUCIONALIZAÇÃO

RELIGIÃO INSTITUCIONALIZADA,
EXPLORA A MASSA
ALIENADA.
FALSOS DISCURSOS
QUE MOLDAM MENTES.
INTOLERÂNCIA,
DISCRIMINAÇÃO,
GANÂNCIA,
CORRUPÇÃO.

MOSH OR DIE

DANÇA ANORMAL, O POGO...
QUANDO PRATICO, ME QUEBRO TODO.
MAS NÃO ME IMPORTO!
POIS O POGO, DE ALGUM MODO,
NÃO SEI COMO AO CERTO,
FAZ EU ME SENTIR VIVO!
FAZ EU ME SENTIR LIBERTO!

SUBMERSÃO

O CONFORMISMO
SUBMERGE
GRADATIVAMENTE
NUM ABISMO
CRIADO
PELO SENSO CRÍTICO.

FAÇA VOCÊ MESMO

TENHA ATITUDE
E FAÇA VOCÊ MESMO!
TORNE SUA VIDA MAIS INTERESSANTE,
NÃO VIVA A ESMO!

NÃO SE TORNE DEPENDENTE DE NINGUÉM.
ACREDITE, VOCÊ PODE DESENVOLVER, PODE CONSTRUIR TAMBÉM,
POIS TEMOS A CAPACIDADE DE PROVER MUITAS DAS COISAS QUE NOS CONVÉM.

AS GRANDES INDÚSTRIAS EXPLORAM SEM DÓ OS RECURSOS DA NATUREZA,
NÃO DISPONDO-LHE O TEMPO NECESSÁRIO
PARA RECUPERAR DE VOLTA SUA RIQUEZA.

MUITAS VEZES COMPRAMOS POR INSTINTO,
COISAS DESNECESSÁRIAS,
QUE NÃO SERVEM PARA NENHUM INTUITO.

PORÉM, UM DIA PENSEI COMIGO:
NÃO TENHO QUE COMPRAR ISSO TUDO!
POUPAR, RECICLAR, REUTILIZAR O QUE FOR POSSÍVEL,
CERTAMENTE AJUDARÁ NA PRESERVAÇÃO DO MUNDO!

A GRANDE MÍDIA É DESNECESSÁRIA PARA A CONSTRUÇÃO DA CENA.
O QUE É PRECISO É APOIO, COMPROMETIMENTO E UNIÃO,
ACREDITAR QUE SE ENGAJAR NESSA CAUSA VALE A PENA.

COM BLOGS, ZINES E SITES INDEPENDENTES,
DO QUE ACONTECE DA CENA
TORNAMO-NOS MAIS CONSCIENTES.

A MÚSICA COMO FORMA PROPAGAÇÃO DE IDEIAS E DE PROTESTO,
SEM A MANIPULAÇÃO DAS GRANDES GRAVADORAS,
QUE SÓ PENSAM NO DINHEIRO,
QUE SÓ PENSAM NO SUCESSO.

E ASSIM VAMOS PERSISTINDO, RESISTINDO E ACREDITANDO,
CONTINUANDO E VIVENDO NESTE SUBTERRÂNEO,
COM A CAUTELA NECESSÁRIA PARA NÃO SE CORROMPER
COM O QUE CIRCULA NO MERCADO,
COM O QUE CIRCULA NA TV.

DIY PARA VIVER!!!

RESISTÊNCIA E EXISTÊNCIA

SE VOCÊ NÃO RESISTE,
LOGO, SUCUMBE,
A TERRA TE ENGOLE
E VOCÊ VIRA ESTRUME.

PROPAGANDO IDEIAS

COMPOR NÃO É ORDEM.
POETIZAR,
PROTESTAR,
TODOS PODEM.

OS VERSOS DÃO OUTRA VISÃO
DE COMO AS COISAS SÃO,
UMA OUTRA OPINIÃO.

AS PESSOAS SE IDENTIFICAM,
TAIS IDEIAS AS EDIFICAM,
ATÉ MUITOS COMPARTILHAM.

UM PENSAMENTO COERENTE
INFILTRA-SE NA NOSSA MENTE
E NOS TORNA MAIS CONSCIENTES
DO MUNDO QUE CERCA A GENTE.

CAPETALISMO

SISTEMA ECONÔMICO AUTODESTRUTIVO
QUE GANHOU FORÇA TOTAL
APÓS A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL.

ATIÇA A GANÂNCIA DA RAÇA HUMANA,
QUE PERDE A RAZÃO,
QUE SÓ PENSA NA GRANA.

NO SER CAPITALISTA,
O EGOCENTRISMO É DOMINANTE.
AS PESSOAS PERDEM SEUS VALORES
SE NÃO PROVEREM A RIQUEZA QUE OS MANTÊM GRANDES.

O DINHEIRO, A MOEDA, O CAPITAL:
PARA ELES É ALGO VITAL.
OS FINS JUSTIFICAM OS MEIOS?
ENTÃO VÃO SE FUDER SEUS VERMES NOJENTOS!

A NATUREZA É SUPEREXPLORADA,
A VIDA É DESRESPEITADA
E TUDO É POSTO À VENDA.
PRESERVAÇÃO? NÃO LHES INTERESSA
PORQUE NÃO GERA RENDA.

AS PESSOAS VISTAS COMO FERRAMENTAS,
COMO PARES DE BRAÇOS E PERNAS,
SERES NÃO PENSANTES,
FORJADOS NUM SISTEMA ALIENANTE
CRIADO PELA CLASSE DOMINANTE.

INVESTIMENTO EM EDUCAÇÃO? NÃO.
A INDIFERENÇA COM A POPULAÇÃO.
A PRIVATIZAÇÃO DO BEM PÚBLICO? SIM.
POIS SÓ QUEREM SABER DO TAL LUCRO.

SE ESTE CAPITALISMO SELVAGEM
POR MUITO TEMPO PERDURAR,
A VIDA, A HUMANIDADE, A NATUREZA,
IMINENTEMENTE CEDO IRÁ ACABAR.

FAÇAMOS ALGO PARA MUDAR!!!

ACORDA, POPULAÇÃO!

EI VOCÊ QUE ASSISTE FAUSTÃO!
VOCÊ ESTÁ SENDO VÍTIMA
DE MANIPULAÇÃO
DA GRANDE MÍDIA, DA TELEVISÃO!

FAMÍLIAS BURGUESAS
ESTÃO NO PODER,
CONTROLAM A MÍDIA,
CONTROLAM VOCÊ.

NOTÍCIA POLÊMICA?
ENTÃO PRESTE ATENÇÃO!
BUSQUE OUTRAS FONTES
DE INFORMAÇÃO.

TECNOLOGIA IDEAL
PARA PROPAGAR CULTURA,
MAS O QUE MAIS VEMOS
É SÓ COISA NULA.

SENSACIONALISMO,
FUTILIDADES,
PRA DIVERSOS GOSTOS
E VÁRIAS IDADES.

LOGO, ENTÃO, POR ISSO
ABRO MÃO
DE PERDER MEU TEMPO
COM TELEVISÃO!

CONSCIENTIZAÇÃO

UM NOVO CARRO COMPRAR,
UM SONHO DE CONSUMO.
MAS PRESTE ATENÇÃO
NO QUE ACONTECE NO MUNDO.

POLUIÇÃO DO SOLO, DA ÁGUA E DO AR
ESTE SERÁ O PREÇO A PAGAR.

PENSE MELHOR POR UM SEGUNDO,
VOCÊ PODE AJUDAR A MELHORAR O MUNDO!

UTILIZAR O TRANSPORTE PÚBLICO
É UMA OPÇÃO,
JÁ É UMA FORMA
DE CONSCIENTIZAÇÃO.

HÁ TAMBÉM AS BICICLETAS,
INVENÇÃO EMINENTE,
MELHORA A SAÚDE
E PRESERVA O MEIO AMBIENTE.

A POESIA MARGINAL

A poesia marginal é uma prática poética marcada pelo desenvolvimento artesanal, pela atitude faça-você-mesmo, e que foi criada por pessoas que queriam se expressar livremente em época de ditadura, buscando caminhos alternativos para distribuir poesia e revelar novas vozes poéticas.

É um movimento cultural fundado nos anos 70, cujos nomes mais marcantes desta época foram Ana Cristina César, Paulo Leminski, Ricardo Carvalho Duarte (Chacal), Francisco Alvim e Cacaso. As poesias eram distribuídas em livretos artesanais mimeografados e grampeados, ou somente dobrados.

Poetas e poetisas imprimiam no alcool do mimeógrafo as suas poesias originais, instigantes, carregados de coloquiedade, objetividade e subversão.

A poetisa Ana Cristina César além de escrever poemas também redigia para jornais, se suicidou aos 31 anos, em 1981. Cacaso faleceu em 1987, aos 43 anos, após uma parada cardíaca. Paulo Leminski, que adorava experimentar a linguagem dos poetas concretos, faleceu em 1989.

É importante enfatizar que não foi um movimento poético de características padronizadas, foi um momento de libertação dos termos e expressão livre num momento de repressão política nos fins da década de 60. A poesia foi levada para as ruas, praças e bares como alternativa de publicação, alternativa que estivesse longe do alvo da censura. Tudo era considerado suporte para a expressão e impressão das poesias, fosse um folheto, uma camiseta, xerox, apresentações em calçadas, etc.


O QUE É COPYLEFT?

Copyleft é a melhor maneira de obter lucros na publicação de conteúdos quando o autor não é tão conhecido como para obter as receber vantagens do copyright fechado.

O copyleft é um tipo de licença para documentos que permite a sua reprodução livre e, ao mesmo tempo, garante ao autor o reconhecimento e prestígio da sua realização. Este tipo de liberdade na reprodução permite uma difusão tipo "vírus" do documento e consegue abranger um maior número de leitores.

O que é copyleft?
A Free Documentation License (GFDL) ou copyleft forma parte do movimento GNU (Linux, Mozilla...). Apesar de inicialmente ter surgido para ser aplicada à documentação do software livre, pode ser também aplicável a qualquer documento escrito, um livro, um artigo, etc.

Qual o objeto desta licença?
Simples: A máxima difusão dos textos permitindo a livre reprodução. Estabelecer claramente o autor original do texto. Evitar que um conteúdo copyleft seja transferido para copyright fechado.

Vantagens do copyleft.
Só uma minoria de autores conseguem ter um sucesso tão grande que permita tirar vantagens de um copyright fechado. O resto de autores conseguem viver do prestigio que dão as suas obras e que lhes permite realizar conferências, cursos, escrever em jornais...

Isto quer dizer que para a grande maioria de autores, aquilo que é realmente importante para aumentar o seu prestigio é que a sua obra chegue ao máximo número de leitores. Para um autor pouco conhecido o copyright supõe uma barreira para chegar até o público. Nesta situação o copyright fechado só consegue ser um problema e o copyleft uma vantagem.

Funcionamento do copyleft
Autor:
O copyleft obriga a deixar bem claro no documento reproduzido o autor original, quer colocando o seu nome nalgum lugar, quer inserindo o nome na capa do documento, conforme a importância da reprodução ou o número de cópias realizadas.

Modificações no documento original:
No caso de serem realizadas modificações no documento original o copyleft especifica que deve ficar bem perceptível qual o conteúdo original e quais as modificações realizadas por um segundo autor.

Conteúdos copyleft não podem ser convertidos em conteúdos copyright:
A licença do copyleft também tenta evitar que uma terceira pessoa tente aplicar um copyright fechado a conteúdos que provavelmente têm sido copyleft, isto é, os conteúdos livres sempre vão ter este status.

Um documento criado a partir das modificações de outro documento com copyleft deve manter a licença copyleft.

Livre não é a mesma coisa que grátis:
O facto de um texto ser copyleft não quer dizer que seja grátis. Se pode receber dinheiro por conteúdos copyleft e pode fazê-lo não só o autor original como também outra pessoa. O copyleft simplesmente trata de estabelecer a liberdade de reprodução do conteúdo. Por outras palavras, se pode vender um documento copyleft, mas quem compra o documento pode copiá-lo à vontade.

Detectar violações da licença:
Alguém pode violar a licença tentando mostrar ser o autor de conteúdos copyleft, reproduzindo um artigo sem dizer o nome do autor original. Esta violação á fácil de detectar pois se o falso autor obtiver prestígio e notoriedade será logo caçado. Se não o obtiver, mesmo que não seja caçado, não será motivo de dores de cabeça.

Aspectos legais:
Na realidade, o copyleft é um tipo de copyright, mas a principal diferença do usual copyright fechado é que é aberto e permite a livre reprodução com algumas condições. Por esta razão para um texto seja copyleft deve ter anexo o texto seguinte:

Copyright. Nome do autor. Ano
"Permission is granted to copy, distribute and/or modify this document under the terms of the GNU Free documentation License, Version 1.2 or any later version published by the Free Software Foundation. A copy of the license is included in the section entitled "GNU Free Documentation License"

No site alzado.org optaram por um texto muito mais claro e simples que evita a palavra copyright para não provocar confusões.

Copyleft. Alzado 2003
"Permitida la reproducción citando al autor e incluyendo un enlace al artículo origina" (texto original em castelhano). Copyleft tem documentação legal que explica o seu funcionamento e o seu sistema para denunciar violações. Documentação legal do copyleft em inglês (a única com valor legal). Um caso real: copyleft em alzado.org

O copyleft tem permitido que a presença dos artigos de alzado.org na Internet não se limite ao seu site. Ao menos 15 sites reproduzem artigos de alzado.org, incrementando o público ao qual chegam os seus autores.

O copyleft também tem permitido que alguns artigos se incorporem facilmente como material de cursos nas universidades, intranets de empresas privadas ou outras instituições.

Alguns artigos de alzado.org tem sido traduzidos ao português (o meu caso), catalão e o euskera (lingua do pais basco). O copyleft facilita as traduções visto que não é necessário pagar direitos de autor. A tradução, além de aumentar o público, facilita a presença na internet de línguas minoritárias.

Além de isto tudo, dado que não se realiza ato ilegal nenhum, aqueles que reproduzem conteúdos costumam pedir permiso (apesar de não ser necessário). Isto permite a alzado.org estar informado da repercussão de cada artigo.

A filosofia por detrás do copyleft
A filosofia do copyleft pode parecer idealista no contexto atual dominado pelos copyrights fechados. No entanto, estar ou não de acordo com esta filosofia, não supõe travão nenhum para perceber de forma clara as suas vantagens práticas, quer estratégicas quer comerciais.

A ideia por detrás do copyleft é que o conhecimento como tal não pertence a ninguém. Qualquer conhecimento vem de outros conhecimentos anteriores e é uma cópia em maior ou menor grau de outras ideias. Portanto, limitar a cópia não faz sentido e faz mais difícil a geração de novos conhecimentos.

A função principal da geração de conhecimento é a de melhorar a sociedade e, portanto deve chegar ao máximo número de pessoas possível. Banir a sua reprodução significa bloquear o acesso e discriminar àqueles que por uma ou outra razão não podem aceder a ele.

Existem outras formas de obter lucros diferentes no copyright fechado e, de facto, a maioria dos autores quase sempre obtêm os seus verdadeiros lucros de outras fontes. Os únicos que realmente ganham com esta licença são os autores famosos e aqueles intermediários: as editoriais.

No formato papel, as editoriais têm a sua função porque o autor necessita da sua infraestrutura para difundir as suas obras. No entanto, no meio digital, e sobre tudo na Internet, um autor pode distribuir a sua obra sem necessidade de intermediários. Por isso, por um lado o sistema de distribuição das editoriais e por outro, o elemento em que baseiam-se os seus lucros, o copyright fechado, ficam comprometidos.

A facilidade de cópia nos meios digitais faz inútil o copyright fechado. Continuamente realizam-se violações da licença e cópias sem autorização. Dever ser assumido que resulta impossível evitá-lo e apostar por outro tipo de estratégias.

Na realidade, a cópia não autorizada prejudica mais aos pequenos autores, não tanto pelos lucros diretos que se possam obter, porque costumam vender pouco, senão porque dificulta que tenham prestígio, sendo esta a via real de ganhos. Aos grandes autores, as cópias feitas sem autorização podem fazer com que ganhem menos dinheiro, mas isto não lhes afecta como poderia afectar aos pequenos autores.

Em jeito de conclusão, se és um autor sem fãs, se ninguém te pede um autógrafo, usa copyleft, ganhas mais.