segunda-feira, 30 de outubro de 2017

ALUMINIONS #195 & FORA DA CAIXA #9

Hoje fui comprar pão e encontrei uma caixa de fósforo na calçada. Para muitos, algo trivial. Mas eu vi aí uma oportunidade: Por que não juntar o FORA DA CAIXA com os ALUMINIONS, criando tipo os Power Rangers: Aluminion Force?
 

ALUMINIONS #194

A saga dos Aluminions continua... Agora com representações de algumas passagens marcantes da Sétima Arte. Iniciando com: Dead Poets Society.

FORA DA CAIXA #8

ENTENDEDORES

TODAY'S FEATURED PICTURE @ WIKIPEDIA - 30/10/17

An illustration by Gustave Doré for Edgar Allan Poe's narrative poem "The Raven", accompanying the poem's final lines "And my soul from out that shadow that lies floating on the floor/Shall be lifted—nevermore!"

First published in January 1845, "The Raven" tells of a man who, pining for his lost love Lenore, falls into madness as he is barraged by a talkingraven's repeated calls of "Nevermore!". This poem, which has often been noted for its musicality, stylized language, and supernatural atmosphere, makes numerous references to folklore, mythology, religion, and classical antiquity. It has been widely reprinted, parodied, and illustrated.

Engraving: Gustave Doré; Restoration: Lise Broer

domingo, 29 de outubro de 2017

TODAY'S FEATURED PICTURE @ WIKIPEDIA - 29/10/17

Northeaster is an oil painting on canvas completed by the American artist Winslow Homer in 1895. One of several paintings on marine subjects by the artist during his time in Maine, it presents viewers with a struggle of elements between the sea and the rocky shore. It is on display in the Metropolitan Museum of Art in New York.

Painting: Winslow Homer

sexta-feira, 27 de outubro de 2017

IBM FAZ INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL COM COMPUTAÇÃO SEM PROCESSADOR

Válvulas, transistores, circuitos integrados... Mais um passo foi dado na trajetória evolutiva da arquitetura computacional. Física deve se tornar disciplina obrigatória para todos os cursos de Ciência da Computação com o tempo, não sendo mais optativa.

* * *

Computação em memória

 Protótipo do chip que faz computação usando apenas a memória. [Imagem: IBM]

A "computação em memória" - ou "memória computacional" - é um conceito emergente que usa as propriedades físicas das memórias de computador para processar informações, além de armazená-las.

Isso é bem diferente da computação atual, baseada na arquitetura von Neumann, o que inclui todos os computadores, celulares e demais aparelhos de informática, que precisam fazer os dados transitarem entre a memória e o processador, o que os torna mais lentos e menos eficientes em termos de energia.

A IBM está anunciando agora que seus engenheiros conseguiram rodar um algoritmo de aprendizado de máquina sem supervisão em um milhão de células de memória de mudança de fase (PCM), uma tecnologia na qual a empresa vem trabalhando há vários anos - assim como a Intel e outras fabricantes de semicondutores.

O programa de inteligência artificial rodou e encontrou correlações temporais em fluxos de dados desconhecidos, comprovando a efetividade da memória computacional. Os resultados foram aferidos em um computador comum.

Em comparação com os computadores clássicos de ponta, os engenheiros calculam que esta tecnologia - ainda em fase de protótipo - produza ganhos de 200 vezes em velocidade de processamento e em eficiência energética, tornando a computação em memória altamente interessante tanto para sistemas de computação ultradensa, como nos centros de dados, e aplicações paralelas, como na inteligência artificial, como também para aparelhos de baixa potência, onde a duração das baterias é importante.


Memórias que fazem cálculos

A equipe usou células de memória PCM feitas de uma liga de telureto de antimônio e germânio, semicondutores que são empilhados de forma intercalada entre dois eletrodos.

Quando uma corrente elétrica é aplicada ao material, ele se aquece, o que altera seu estado de amorfo (com um arranjo atômico desordenado) para cristalino (com uma configuração atômica ordenada) - esta é a mudança de fase que dá nome à tecnologia.

Para fazer os cálculos, a corrente elétrica aplicada é dosada de acordo com o dado a ser processado. A memória responde com uma dinâmica de cristalização correspondente à corrente, de forma que o resultado da operação é expresso em seu estado de condutância final, determinado pelo processo de cristalização.

Esquema do algoritmo de computação em memória. [Imagem: IBM]

"Este é um passo importante em nossa pesquisa da física da inteligência artificial, que explora novos materiais de hardware, dispositivos e arquiteturas," disse Evangelos Eleftheriou, que recentemente ajudou a criar memórias com três bits por célula.

"À medida que as leis de escalonamento da tecnologia CMOS se desintegram devido aos limites tecnológicos, é necessário um abandono radical da dicotomia processador-memória para contornar as limitações dos computadores atuais. Dada a simplicidade, alta velocidade e baixa energia de nossa abordagem de computação em memória, é notável que nossos resultados sejam tão parecidos com nossa abordagem clássica de referência executada em um computador von Neumann," finalizou Eleftheriou.


Bibliografia:

Temporal correlation detection using computational phase-change memory
Abu Sebastian, Tomas Tuma, Nikolaos Papandreou, Manuel Le Gallo, Lukas Kull, Thomas Parnell, Evangelos Eleftheriou Nature Communications, Vol.: 8, Article number: 1115 , DOI: 10.1038/s41467-017-01481-9

DESCONSTRUINDO MITOS: SECULARISMO CIENTÍFICO REFORÇA A SENSIBILIDADE MORAL E NÃO O CONTRÁRIO

Créditos: Tjeerd Royaards

Historicamente, sempre existiu tensão entre ciência e religião. Os avanços científicos problematizaram a questão do dogma religioso, criando conflitos, algo mais obviamente demonstrado no tratamento de Galileu pela Igreja Católica no século XVII. Um estudo publicado por dois psicólogos turcos argumenta que a ciência, enquanto autoridade secular, pode levar a uma maior sensibilidade moral.

Inúmeros estudos na psicologia demonstram que uma inclinação para o pensamento científico/analítico geralmente leva a um declínio da fé e crença religiosa. Por outro lado, também foi demonstrado que os símbolos religiosos incentivam as pessoas a serem pro-sociais e, consequentemente, mais moralmente sensíveis. Como tal, muitos defendem que a relação causal entre o pensamento religioso, científico e moral significa que o crescimento histórico da ciência nas sociedades secularizadas é responsável pelo declínio dos valores morais. Como era de suspeitar, essa alegação é falsa. Basta olhar para o direito, para o conceito de justiça e ética nas sociedades mais antigas

Um novo estudo, conduzido por Onurcan Yilmaz e Hasan G. Bahçekapili da Universidade Dogus em Istambul e publicado na revista online PlosOne, baseado em pesquisas anteriores, mostraram que a relação entre religião, ciência e a moral é, de fato, muito mais complexa do que tradicionalmente se pensava. O estudo anterior descobriu que um jogo de linguagem com palavras religiosas ou relacionadas à ciência antes da participação em testes envolvendo dilemas morais levou os participantes a demonstrar um aumento do comportamento pro-social. Como tal, os resultados sugeriram que, “pelo menos nas sociedades modernas, as instituições seculares ultrapassaram as instituições religiosas em sua capacidade de promover a socialização e a vida em harmonia, enquanto sociedade moral”.

Yilmaz e Bahçekapili procuraram testar as causas dessa conexão entre raciocínio científico e moralidade. Três testes diferentes foram realizados com estudantes da universidade turca, que envolveu a criação de palavras científicas, religiosas ou “neutras” através de jogos de linguagem antes dos participantes responderem a uma questão presente em um dilema moral. Os resultados do primeiro teste mostraram que a iniciação não teve efeito na resposta ao problema descrito, embora os psicólogos sugerem que isso pode ser devido ao cenário ser extremo (um caso de violação de data) o que criou um “efeito de teto”.

O próximo teste seguiu o mesmo procedimento, mas utilizando cenários menos extremos, porém moralmente mais ambíguos – um deles, envolvendo duas pessoas atrasadas para uma reunião que acidentalmente passam em cima de um gato e optam por não ficar e ajudar o animal, e outro envolvendo uma pessoa que encontra um amigo com um bilhete de loteria e trapaceia-o para ficar com o prêmio (o amigo não sabe que o bilhete é um bilhete vencedor). Os resultados mostraram que, no primeiro cenário, tanto o jogo com temas científicos, como com temática religiosa, afetaram a sensibilidade moral dos participantes. A sugestão é que pensar em temas científicos pode ser tão influente em nossas decisões morais quanto pensar em temas religiosos.

Finalmente, Yilmaz e Bahçekapil procuraram determinar se a ciência impulsiona a sensibilidade moral ao ativar o pensamento analítico ou a ideia de autoridade secular. “Para esse teste, a seção preliminar foi projetada primeiramente com temas associados à autoridade secular (por exemplo, tribunal, polícia) ou pensamento analítico (por exemplo, lógica, razão). Os resultados proporcionaram um padrão claro, com os sujeitos do grupo de “autoridade secular” demonstrando uma maior sensibilidade moral. “Esses resultados sugerem que a ativação decorrente de temática científica exerce um efeito estimulante sobre a sensibilidade moral, não pela ativação do pensamento analítico, mas pela ativação da ideia secular”.

Os resultados das pesquisas são de grande interesse para a área de história, antropologia e psicologia, mostrando que o secularismo atualmente é capaz de reforçar a sensibilidade moral tanto quanto, ou mais, que a religião. Uma das principais transições marcantes da era moderna, particularmente no Ocidente, tem sido o declínio da religiosidade, tanto nas instituições políticas como individualmente. O estudo de Yilmaz e Bahçekapil fornece um quadro para explicar como o desenvolvimento científico e o declínio da religião não coincidiram com uma diminuição dramática na moralidade, como é dito pelo senso comum, mas pelo contrário.


Referência:

Yilmaz, Onurcan, and Hasan G. Bahçekapili. “When science replaces religion: Science as a secular authority bolsters moral sensitivity.” PloS one 10.9 (2015): e0137499.

A IMPORTÂNCIA DO BIG DATA PARA A ASTROFÍSICA

Maik Luiz Paixão
Estudante de Bacharelado em Ciência da Computação pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE)

Os mistérios escondidos no céu sempre foram fonte de admiração e curiosidade para as pessoas. Fenômenos ocorridos durante a história vêm sendo datados desde de marcações em pedras, passando pela escrita e documentação em artigos e livros até o enorme repositório de dados em forma de bits existente hoje. Isso se deve muito ao próprio desenvolvimento humano, tendo como principal causa o avanço tecnológico, permitindo a construção de equipamentos modernos para observação do espaço.

Entretanto, à medida que equipamentos modernos são construídos, maior se torna o conjunto de informações obtidas sobre planetas, galáxias, ondas dimensionais e etc., pois a capacidade de extrair dados de objetos espaciais através de suas formas, brilho e radiação é muito maior hoje do que quando Galileu Galilei sonhava sobre seus estudos, sobre o que o céu estava tentando lhe dizer.

A grande quantidade de dados obtidos respalda como entusiasmo e motivação na comunidade científica. Porém, isso se deve apenas ao fato de existir um grande repositório de dados que precisa ser explorado e que cada dia mais dados são adicionados a esse repositório, e esse é o principal problema, pois dados só podem ser utilizados em prol do avanço científico depois de várias análises e reunião das informações. Mas como é possível analisar essa quantidade imensa de dados e traduzi-los em conhecimentos? Para isso o conceito de Big Data, aliado às técnicas e métodos científicos computacionais estão sendo utilizados para o desenvolvimento de algoritmos modernos a fim de resolver o principal empecilho na análise de dados aeroespaciais, o tempo.

Cientistas de vários países desenvolveram softwares especializados em mineração de dados e em várias áreas do conhecimento. Atualmente, existem vários exemplos bem-sucedidos de aplicativos em negócios, medicina, ciência e engenharia. E na astronomia não é diferente, pesquisadores em Machine Learning trabalham em conjunto para desenvolver softwares capazes de analisar dados espaciais e transformá-los em informações e conhecimento.

Um ótimo exemplo é o DAME (Data Mining & Exploration), que é um software totalmente inovador especializado em exploração de grandes quantidades de dados através de métodos de Machine Learning. Ele tem sido usado na Astronomia para: avaliação fotométrica do redshift, classificação de núcleos galácticos ativos, classificação transitória fotométrica em multibandas, etc.

Tecnologias futuras serão capazes de obter enormes quantidade de dados do nosso céu. Mas como disse Melanie Johnston Hollitt, dados não serão convertidos automaticamente em conhecimento. Portanto, a colaboração de astrônomos, astrofísicos, cientistas de computação e de pesquisadores de dados é absolutamente necessária para desenvolver soluções que consigam analisar e processar todos esses dados obtidos, com o objetivo principal de aumentar o nosso saber sobre o céu e tudo que está além dele.

Bibliografia

Astronomy in the Big Data Era. ZHANG , Yanxia, ZHAO, Yongheng.
Big data in astronomy. FEIGELSON, Eric D. ,BABU, G. Jogesh.
From big bang to big data. LUIJTEN, Ronald P. IBM Research.
How Big Data Is Changing Astronomy. ANDERSEN, Ross.
SCIENTIFIC DATA MINING IN ASTRONOMY. BORNE, Kirk D.


ALUMINIONS #193

Com lacres de latinhas e algumas hidrográficas, pode-se dizer que já criei mais de 200 Aluminions. Isso merece um post de comemoração.

ALUMINIONS #192

Atendendo a pedidos: Coragem, o cão covarde

terça-feira, 24 de outubro de 2017

SOBRE A SUPOSTA INEXISTÊNCIA DO ALTRUÍSMO

Está imagem é ambígua: ela serve tanto para representar uma pessoa que ajuda apenas a si mesmo quanto para representar uma pessoa que está ajudando porque se viu na situação do outro.

Atribui-se a Nietzsche a crença de que o altruísmo não existe ou de que certas formas de amor consideradas paradigmas de altruísmo são, na verdade, egoístas. Não quero entrar em controvérsias exegéticas aqui, mas cito uma passagem de Vontade de Potência que sugere vagamente um argumento para essas teses:

Que é o altruísmo cristão senão o egoísmo coletivo dos fracos que descobre que, se todos velarem uns pelos outros, cada um será conservado por maior tempo?

Que argumento se insinua nessa passagem? (Estou supondo que Nietzsche daria uma resposta positiva à sua pergunta.) Primeiramente, egoísmo para ser implicitamente entendido aqui como a qualidade da ação que visa o bem estar de si, a começar pela auto-conservação. Altruísmo seria, portanto, a qualidade da ação que visa o bem estar alheio. Com essas definições a premissa de que a finalidade última da ação que visa o bem estar alheio é o bem estar se si, parece que se pode concluir que a ação aparentemente altruísta é, em última análise, uma ação egoísta.

Sendo de Nietzsche ou não, esse argumento me parece muito ruim. A principal razão disso é a seguinte: esse argumento parece supor, erroneamente, que o altruísmo é incompatível com o interesse no bem estar de si. Se um dos motores da ação é o bem estar de si, então essa ação não é altruísta, por mais que vise o bem estar alheio. Para ver que essa pressuposição é falsa, basta uma pequena reflexão sobre uma patologia incompatível com moralidade: a psicopatia. A principal característica da psicopatia é a ausência ou um grau muito pequeno de empatia, ou seja, do desprazer que surge ao nos colocamos imaginativamente no lugar de outra pessoa, quando essa pessoa está em uma situação desprazerosa, e que nos move para ajudar essa pessoa. Por ter nenhuma ou pouca empatia, um psicopata tem pouco ou nenhum prazer em realizar ações que visam o bem estar alheio, assim como nenhum ou pouco desprazer ao realizar ações que ele sabe ter como consequência o mal estar alheio. Para uma sociedade seja composta de agentes morais é necessário que as pessoas sejam educadas de tal forma que desenvolvam empatia e, por isso, sintam prazer em realizar ações que visam o bem estar alheio. O motor da ação altruísta, da acção que visa o bem estar alheio, é o prazer que se sente em realizar essa ação. Ela não deixa de ser altruísta, de visar o bem estar alheio, pelo fato que o motor da ação é o prazer em realizá-la. Alguém que não sente prazer em realizar uma ação altruísta tampouco sentirá desprazer em realizar uma ação egoísta, ou seja, será, em algum grau, um psicopata.

Alguém poderia objetar que em alguns casos a ação altruísta é realizada a despeito do desprazer que o agente tem ao realizá-la. Por exemplo: uma pessoa que saia no meio da madrugada, no inverno, debaixo de chuva para ajudar um amigo que precisa de ajuda imediata está realizando uma ação altruísta, apesar do desprazer que é interromper o sono, molhar-se todo, sentir frio, etc. Isso é verdade, mas não afeta meu argumento. Essa ação vai ser altruísta apenas se, apesar de todo esse sofrimento, o agente sentir prazer em, por meio da sua ação, promover o bem estar do amigo. O prazer em promover o bem estar do amigo por meio da sua ação e o desprazer que a ação que promove esse bem estar causa não são incompatíveis. O agente do exemplo acima pode muito bem estar batendo o queixo de frio e sorrindo por estar ajudando o amigo.

Ter como motor da ação o prazer em realizá-la implica que o motor da ação é, de certa forma, o bem estar de si. Mas isso não implica que a ação seja egoísta. Ela seria egoísta se visasse o bem estar de si, indiferentemente ao bem estar ou mal estar alheio. Ser o motor da ação tampouco implica que o agente tenha consciência reflexiva desse fato. Se alguém perguntasse para o agente do exemplo acima "Por que você fez isso?", então, se a ação foi genuinamente altruísta, ele provavelmente responderia algo como "Porque meu amigo precisava de ajuda" e não "Porque eu queria me sentir bem realizando uma ação altruísta". O motor da ação não é o mesmo que a sua finalidade.

Disso tudo se pode concluir que, por mais que no final das contas seja a vantagem adaptativa , portanto, um benefício para os membros da nossa espécie ser altruísta, como sugere a passagem de Nietzsche, disso não se segue que o altruísmo seja um tipo de egoísmo. O egoísmo se opõe ao altruísmo justamente porque parte dele é a indiferença em relação ao bem estar alheio.

Mas e o que dizer do egoísmo da espécie, que a passagem de Nietzsche sugere como uma possibilidade? Bem, ele pode muito bem ocorrer. Argumentos a favor do veganismo são justamente argumentos contra o egoísmo da nossa espécie, a saber, o especismo. Mas ser especista não é algo essencial dos membros da nossa espécie, como atesta a existência de veganos. Alguns argumentam, por exemplo, que não devemos fazer testes químicos em animais não-humanos, mesmo que isso implique prejuízo para a nossa espécie, pois implica que devemos parar de criar medicamentos do modo como atualmente fazemos. Esse é um exemplo de altruísmo não-especista.

DO IT YOURSELF