Por mais que eu estude (autodidaticamente) as mais variadas áreas do conhecimento (exatas, humanas, biológicas), tenho percebido que tudo isso que eu absorvo por meio das minhas leituras e reflexões é amalgamado na composição da minha arte.
Apesar do meu apreço pela tecnologia, que influenciou a minha escolha pelo curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas, notei que focar minha dedicação na realização de apenas uma atividade, puramente lógica, como programar, desenvolvendo algoritmos, não é algo que, no momento, eu deseje fazer pelo resto dos meus dias, como ofício.
Quero alinhar a criatividade (artística) com a tecnologia - como no desenvolvimento front-end, por exemplo. No entanto, receio que isso se torne uma prática voltada apenas para fins comerciais, como marketing e propaganda - que fomentam o consumismo.
Atualmente, penso em buscar algo no campo profissional que integre tecnologia, arte e progresso social. Além de garantir a minha subsistência, quero inspirar reflexões e despertar a beleza com o meu trabalho, tudo isso, em prol da coletividade.
Será que é possível?
Por isso, decidi fazer uma pesquisa e ler alguns textos e artigos publicados por pessoas que também se indagaram sobre esta questão.
O primeiro artigo que eu li foi “Uma discussão sobre o papel social do designer gráfico brasileiro: trajetória, formação acadêmica e prática profissional” da Bianca Martins.
No texto em questão, há algumas referências a outros escritos que abordam o assunto, como este manifesto abaixo que eu achei muito pertinente:
We, the undersigned, are graphic designers, photographers and students who have been brought up in a world in which the techniques and apparatus of advertising have persistently been presented to us as the most lucrative, effective and desirable means of using our talents. We have been bombarded with publications devoted to this belief, applauding the work of those who have flogged their skill and imagination to sell such things as: cat food, stomach powders, detergent, hair restorer, striped toothpaste, aftershave lotion, beforeshave lotion, slimming diets, fattening diets, deodorants, fizzy water, cigarettes, roll-ons, pull-ons and slip-ons.
By far the greatest effort of those working in the advertising industry are wasted on these trivial purposes, which contribute little or nothing to our national prosperity.
In common with an increasing number of the general public, we have reached a saturation point at which the high pitched scream of consumer selling is no more than sheer noise. We think that there are other things more worth using our skill and experience on. There are signs for streets and buildings, books and periodicals, catalogues, instructional manuals, industrial photography, educational aids, films, television features, scientific and industrial publications and all the other media through which we promote our trade, our education, our culture and our greater awareness of the world.
We do not advocate the abolition of high pressure consumer advertising: this is not feasible. Nor do we want to take any of the fun out of life. But we are proposing a reversal of priorities in favour of the more useful and more lasting forms of communication. We hope that our society will tire of gimmick merchants, status salesmen and hidden persuaders, and that the prior call on our skills will be for worthwhile purposes. With this in mind we propose to share our experience and opinions, and to make them available to colleagues, students and others who may be interested.
signed:
Edward Wright
Geoffrey White
William Slack
Caroline Rawlence
Ian McLaren
Sam Lambert
Ivor Kamlish
Gerald Jones
Bernard Higton
Brian Grimbly
John Garner
Ken Garland
Anthony Froshaug
Robin Fior
Germano Facetti
Ivan Dodd
Harriet Crowder
Anthony Clift
Gerry Cinamon
Robert Chapman
Ray Carpenter
Ken Briggs
signed:
Edward Wright
Geoffrey White
William Slack
Caroline Rawlence
Ian McLaren
Sam Lambert
Ivor Kamlish
Gerald Jones
Bernard Higton
Brian Grimbly
John Garner
Ken Garland
Anthony Froshaug
Robin Fior
Germano Facetti
Ivan Dodd
Harriet Crowder
Anthony Clift
Gerry Cinamon
Robert Chapman
Ray Carpenter
Ken Briggs
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