quarta-feira, 4 de maio de 2016

TUTORIAL POCKET ZINE & ALGUMAS CONSIDERAÇÕES

Até a edição #4 do meu zine, optei por lançá-lo no formato A5 (210mm x 148mm), pois, nesta época, ainda estava publicando alguns dos meus primeiros escritos, e este tamanho era o ideal. Mas, conforme fui conhecendo poetas como Leminski e Millôr, comecei a apreciar a concisão na prática da escrita. Por isso, comecei a experimentar escrever alguns haicais e a lapidar algumas ideias em poemetos. Gostei tanto que a maioria dos poemas do meu primeiro livro são curtinhos, e sempre com aquele trocadilho ou metáfora escondido.

José Paulo Paes dizia: Conciso? Com siso. Prolixo? Pro lixo.

Penso que existem algumas ideias que precisam sim ser desenroladas para além de poucas palavras, mas acontece que, às vezes, acho que algumas pessoas acabam entrando numa espécie de “loop” ou perdendo o fio da meada quando se estendem demais.

Atualmente, tenho trilhado pelos caminhos da poesia experimental e também dos estilos clássicos (soneto e haicai). E isso tem me levado a refletir sobre a forma de publicação das futuras edições do PROTESTIZANDO.

Acho que, como forma de publicação no meio físico, a versão pocket é a mais viável, pois, além de ter um custo baixíssimo - o que viabiliza a distribuição gratuita -, o processo de confecção é simples e ainda é possível preenchê-lo com um conteúdo considerável.

Busco fazer algo didático, para pessoas que são ou não da cena poética, por isso, sempre que possível, procuro introduzir com um texto acerca da temática abordada. Na edição #5 publiquei 15 poemetos com uma temática erótica - ainda consegui encaixar algumas ilustrações - e na edição #6 publiquei mais 15 haicais com um pequeno texto introdutório falando sobre esta arte poética.

Enfim, o zine é uma ótima iniciativa para quem deseja publicar desenhos, escritos etc. e divulgar suas ideias - ou de alguém que admira - pelos espaços. Por isso, eis aqui um tutorial de como fazer um mini zine (pocket zine), de 8 páginas, estilo origami.


INSPIRE-SE







MÃOS À OBRA


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