sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

EPICURUS ON HAPPINESS

Uma pessoa anda descalça, então, descobre a sandália, passando a utilizá-la. Com o tempo, descobre o sapato, então, ao invés da sandália, passa a calçá-lo. Após isso, dificilmente, tal pessoa gostaria de voltar a andar descalça.

Essa é uma metáfora que ouvi certa vez em relação ao comportamento de muitas pessoas, fazendo uma relação com o padrão de consumo e seus estilos de vida.

Vendo este documentário sobre Epicuro, identifiquei várias ideias abordadas em alguns dos meus poemas, apesar de não ter estudado muita coisa de Epicuro, e ter chegado nelas através do "livre-pensar".

Agora, fico imaginando que algumas pessoas mais abastadas devem sofrer de uma angústia terrível. Primeiro, por ter que trabalhar arduamente para manter o padrão de vida que escolheu, com um constante medo de perder tudo. Segundo, por não saber se as pessoas que estão ao seu redor cultivam uma amizade verdadeira ou estão apenas tentando tirar proveito dela...

Felizmente:

vivo sem regalia.
cultivo meu ser
com arte e filosofia.
exprimo a vida
através da poesia.



* * *

British philosopher Alain De Botton discusses the personal implications of the ancient Greek philosopher Epicurus (341-270BCE) who was no epicurean glutton or wanton consumerist, but an advocate of "friends, freedom and thought" as the path to happiness.

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