Poesia concreta é um tipo de poesia vanguardista, de caráter experimental, basicamente visual, que procura estruturar o texto poético escrito a partir do espaço do seu suporte, sendo ele a página de um livro ou não, buscando a superação do verso como unidade rítmico-formal.
Surgiu com o Concretismo, fase literária voltada para a valorização e incorporação dos aspectos geométricos à arte (música, poesia, artes pláticas).
Em 1952, a poesia concreta tem seu marco inicial através da publicação da revista “Noigandres”, fundada por três poetas: Décio Pignatari, Haroldo de Campos e Augusto de Campos.
Contudo, é em 1956, com a Exposição Nacional de Arte Concreta em São Paulo, que a poesia concreta se consolida como uma nova e inusitada vertente da literatura brasileira.
O poema do Concretismo tem como característica primordial o uso das disponibilidades gráficas que as palavras possuem sem preocupações com a estética tradicional de começo, meio e fim e, por este motivo, é chamado de poema-objeto.
Outros atributos que podemos apontar deste tipo de poesia são:
- a eliminação do verso;
- o aproveitamento do espaço em branco da página para disposição das palavras;
- a exploração dos aspectos sonoros, visuais e semânticos dos vocábulos;
- o uso de neologismos e termos estrangeiros;
- decomposição das palavras;
- possibilidades de múltiplas leituras.
EXEMPLOS DE POEMAS CONCRETOS E POEMAS-OBJETO
Autor: Eduardo Marinho
Autor: Amir Brito Cadôr
Autor: Augusto de Campos
Autor: Pedro Xisto
Autor: Anatol Knotek
Autor: Augusto de Campos
Autor: Arnaldo Antunes
Autor: Augusto de Campos
Autor: E. M. de Melo e Castro
Autor: Anatol Knotek
Muito bom este blog
ResponderExcluirObrigado!
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