sábado, 15 de maio de 2021

O QUE É POLIMATIA, POR QUE TEMPOS POUCOS POLÍMATAS E POR QUE ISSO É RUIM

Navegando pelo LinkedIn, me deparei com este excelente artigo do Michael Araki, no qual ele discorre de maneira bastante abrangente sobre polimatia. Abaixo, minha resposta para as perguntas do artigo:

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"Se você quer saber se detém ou não o traço polimatia, eu proponho que você responda a essas duas perguntas:"

"1) Você possui uma variedade de interesses que é desconcertante para as outras pessoas?"

Sim. As pessoas ficam surpresas quando falo que, além da Computação, também tenho interesse e até certa aptidão para a poesia e as artes visuais, conseguindo integrá-las em projetos pessoais. Inclusive, é algo que faço nos meus estudos sobre Design Generativo.


"2) Você imagina, no seu íntimo, que poderia ter um grande impacto na humanidade caso você consiga se engajar profundamente numa área por algum tempo?"

Sim. Um exemplo é quando comecei a aprender desenvolvimento mobile e lancei o app HáLugar, visando ajudar estudantes a compartilhar moradia. Outro caso é o meu TCC, já voltado para Computação Gráfica. 

Sou uma pessoa bastante pragmática, procurando sempre aplicar meus conhecimentos na criação de alguma ferramenta ou experimento artístico. Como limitação, possuo certa dificuldade no aprendizado de assuntos muito abstratos, mas, durante minha graduação, percebi que se me dedicar com afinco, consigo entender. Notei que a questão não é que eu não seja capaz, é que eu posso demorar um pouco mais que outras pessoas.

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Excerto interessante:

Além disso, o polímata “perde” menos tempo com a memorização e a internalização de conceitos que são arbitrários, desconexos ou esquizoides. Um exemplo clássico é “estudar para a vida vs. estudar para a prova”. Quando se estuda somente para uma prova, tempo e energia vitais são gastos para internalizar e armazenar conceitos para um consumo único: a prova. Quando se estuda para a vida, se internaliza conceitos e ideias que realmente farão alguma diferença para você e que provavelmente você os carregará pela vida toda, independente da sua utilidade casuística para uma questão de prova ou um evento arbitrário.

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